A Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje a detenção de um pastor de 46 anos, que é suspeito de atear um fogo no concelho de Gouveia, distrito da Guarda.
O Departamento de Investigação Criminal da PJ Guarda explica em comunicado enviado à CentroTV que, em colaboração com a GNR de Gouveia, deteve, na terça-feira, “o presumível autor de um crime de incêndio florestal de significativas dimensões”, ocorrido no dia 26 de julho, pelas 18:45, na localidade de Ribamondego, no concelho de Gouveia.
O detido “é um pastor local assalariado, sobre o qual recaem fortes suspeitas de ter ateado vários focos de incêndio numa zona de pasto e de mato, com recurso a chama direta”.
O incêndio “causou a destruição de aproximadamente 56 hectares de coberto vegetal, correspondendo aos diversos pontos de início e zonas adjacentes, provocando avultados prejuízos, que só não foram ainda mais gravosos devido à ação eficaz dos bombeiros, que prontamente acorreram ao local, inclusive com o apoio de meios aéreos”, refere a PJ da Guarda.
“Na verdade, não fosse a rápida intervenção destes [dos bombeiros], o incêndio poder-se-ia, muito facilmente, ter propagado a áreas florestais mais densas e até mesmo à própria povoação de Ribamondego”.
O detido foi presente às competentes autoridades judiciárias para primeiro interrogatório e ficou sujeito à medida de coação de prisão preventiva.
O serviço seria bem feio se tivessem provas que realmente foi o posto. Uma vez que o incêndio começou a cerca de 800m do local onde o pastor estava com as ovelhas, correndo o risco de ficar rodeado do fogo com os animais, se tivesse sido ele a atear o fogo.
Feito justica, passados 6 meses fica a certeza provada em tribunal que nao foi o pastor a atear o fogo. Posto isto nao era mal a comunicacao social e todos os jornais publicarem uma noticia depois de tanto tentarem denegrir a imagem de uma pessoa que simplesmente estava inocente.